sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Análise a um discurso político

O discurso escolhido por mim foi discorrido por Durão Barroso acerca do desemprego na Europa, podemos encontrá-lo ->AQUI<-
Um discurso dirigido a um auditório universal constituirá um entrave a quem analisa. É difícil reconhecer qual a forma de discurso a adoptar, as opiniões do receptor vão divergir e a opinião do auditório será extremamente díspar.
Nota-se no discurso uma cuidada linguagem, não obstante da percepção de pessoas com menor teor literário.
Os argumentos embora quase inexistentes organizam-se de uma forma clara e regrada. O discurso tem a sua quota parte de demonstração, daí a ausência da argumentação.
Nota-se uma ausência de figuras de estilo; não há uma repetição dos argumentos que o orador possa querer ver realçados, o objectivo é anunciar e não refutar.
Assistimos ao uso da primeira pessoa, notando-se aqui uma identificação com o auditório, mostrando compreensão e a igualitária situação na qual o orador se encontra.
Em suma, não se constata uma "imposição" categórica relativamente a um modelo de sociedade ou de vida, notando-se sim, um desagravo da actual situação europeia relativamente ao desemprego.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Padre António Vieira e a Inquisição

Padre António Vieira foi também vítima da Inquisição. A sua pena não foi tão brutal quanto a de outros. Este perdeu o direito à palavra e foi obrigado a fixar a sua residência num colégio Jesuíta.
Conseguiu escapar de Portugal para o Brasil em 1675 através de uma missão da Companhia de Jesus.
A sua proximidade com o Papa, levou a que este tivesse o seu processo revisto pela Inquisição.
Algumas das histórias de perseguições levadas a cabo pela Inquisição tornaram-se lendas. No caso de Padre António Vieira não pode ser encontrado algo de verdadeiramente heróico; o processo e a inquirição foi feita em tribunal, Padre António Vieira não sofreu qualquer dano físico e teve a oportunidade de constituir uma forte defesa.
Ainda que o seu trabalho não tenha sido tão condicionado pela Inquisição como o de outros e que Padre António Vieira não tenha sofrido qualquer admoestação física, retiraram-lhe o que ele mais prezava e que executava melhor, a sua capacidade oratória. Padre António Vieira era extremamente eloquente, conseguindo nas mais variadas vezes constituir discursos que são ainda hoje bastante célebres.

Primeiro estranha-se, Depois entranha-se

Várias são as vezes que ouvimos a expressão "Primeiro estranha-se, Depois entranha-se". Poucos sabem que este slogan foi redigido por Fernando Pessoa a pedido da Coca-Cola em 1928. Actualmente é uma frase comummente utilizada nas mais variadas situações.